sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Hoje cedo, ouvindo as notícias sobre Segurança Pública (roubos, arrombamentos, acidentes etc), em um "insight moment", lembrei de um episódio lá dos anos setenta.
Na época eu trabalhava em um "comércio no centro" e o entregador veio contando uma história no mínimo engraçada.
Disse ele que foi entregar uma compra na Rua Procópio Gomes e a cliente lhe contou que alguns dias antes, retornando de um passeio, ela "doidamente" tocou a campainha da porta da própria casa. Já estava contornando a morada quando alguém atendeu a porta da frente dizendo:
- Pois não, procura por quem?
Olha só a cara de pau do ladrão!
Ela, encagaçada, balbuciou uma justificativa qualquer, saiu de "fininho" do local e contatou seus vizinhos que cercaram a casa, enquanto um deles, solidário, foi de bicicleta chamar a polícia.
Na época, a segurança de nossa cidade era resguardada apenas pelo Nego Adão, o Nunes e um outro cujo nome não sei ao certo, acho que era o João Polícia (que mais tarde fazia vistoria no Ciretram).
Todos, também de bicicleta, retornaram ao local dos fatos para registrar a ocorrência, encontrando o meliante já imobilizado pelos vizinhos, amordaçado e acomodado em uma kombi, onde também foram colocadas as bicicletas dos "puliça", seguindo em caravana para a delegacia, que ficava ali próximo a Estação Ferroviária.
Nossa! como é engraçado lembrar de fatos antigos, que causavam alvoroço naquela nossa pequena cidade de então, quando todos se conheciam e a seus vizinhos, e se preocupavam uns com os outros (inclusive no aspecto da tal da moral).

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quero um calmo coração, sem stress, sem ambição, pois da vida só se leva, a vida que a gente leva. Então, só por acordar, quero a Deus agradecer, pela graça de viver – e VIVER, sem disputar, sem ter nada que provar, sem mais nada a temer.
Não quero emagrecer, nem pensar em morrer, muito menos ter horários, compromissos desnecessários, acordar cedo, viver com medo.
Não quero virar fundista, endeusar algum artista, fazer regime e pensar que é um crime, andar na moda, dizer:
- SOU FODA!
Não tolero cobranças, convites para festanças, excursão de aposentados ou viagens para termais. Nem TER mais eu quero, tenho tudo que preciso e o que não tenho, improviso;
ÀS VEZES, MENOS É MAIS.

(escrevi hoje, ao acordar tarde e constatar o quanto sou abençoada - RM 20.08.2013)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BAILE NA ROÇA...


Meados de 1978. Meu então namorado convidou-me e aos seus amigos para um programa diferente: Um baile na roça.

O “clube”, típico, rústico e frequentado em sua grande maioria por descendentes de alemães, foi literalmente invadido pelas moças e moços da cidade, que eram observados por aquele olhar inquisidor, daquele que reprova indumentárias e atitudes.
Dançamos e bebemos alegremente, até que a bebida começou a fazer efeito. Em companhia de meu namorado, dirigi-me ao balcão de bebidas e, tentando parecer super educada, informei ao “fiscal” (sim, havia um fiscal de bons modos no baile) que desejava uma toalete.
E ele foi curto e grosso na resposta:
- Não tem disso aqui; só tem cuba e cerveja. E virou-me as costas.
Para o nosso grupo tudo era motivo de riso, mas para mim, a necessidade falava mais alto. Então voltei a insistir, e desta vez junto a uma senhorinha de avental que “espiava” curiosa atrás da porta da cozinha. Mudei a pergunta:
- Por favor senhora, onde fica o banheiro?
E ela, meio desconfiada respondeu: 
- Aqui não tem banheiro, só PATENTE! 
- Ah! Isto, isto, respondi. E onde fica? 
- Lá no PASTO e lá dentro não tem luz.
Saí pela porta dos fundos e meu acompanhante tentava iluminar a “picada” com um isqueiro (picada é um caminho aberto, geralmente a foice ou facão, numa mata) .
Lá chegando e ao abrir a tramela (tranca para portas, moldada em madeira),visualizei e mentalizei o local, fechando-o atrás de mim. 
Após abaixar a lingerie, busquei me apoiar com a mão esquerda sobre o assento e só então percebi que não havia apenas um buraco no tampão de madeira e sim dois. Um “Senior” e outro “Junior”.
E o meu braço afundou no Senior, causando-me arrepios, risos e nojo.
E cadê o papel, gritei? 
Do lado de fora, meu namorado já bêbado e boca suja respondeu: 
- Usa o “Sabugo”; está na tua frente em um balde. (Conseguem imaginar a situação? Fazer o quê?) Voltamos do pasto, abraçados e rindo muito, e, por sorte, encontramos uma torneira afixada do lado de fora na parede do clube, onde pude higienizar as mãos e braços, evitando o assédio das moscas. Reencontramos alguns de nossos amigos ainda dançando freneticamente naquele salão, cujo piso estava polvilhado de farinha de milho para escorregar melhor, enquanto outros já tinham sido convidados a se retirar daquele “baile familiar” por mau comportamento, pelos “fiscais de bons modos” .
QUEM NÃO TEM HISTÓRIAS, NÃO VIVEU!!! 

(Em tempo:- A "Patente" estava edificada sobre um riacho, pois ouvia-se o barulho de água corrente e o quá-quá de marrecos ou patos. Bom apetite!)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atitudes que drenam energia

1 – Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos
Falta de cuidado com o corpo Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

 4 – Fugir do presente
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio.
Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

(Autor Desconhecido)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Em duas palavras posso resumir tudo que aprendi sobre a vida: ela continua.

 “In three words I can sum up everything I've learned about life: It goes on.”
 [Robert Frost]
"Tem um aviso na porta do meu coração: Quem não dança conforme o ritmo da casa, não perca tempo tocando a campainha."

Maria Bethânia no show “Drama – Luz da noite”

sexta-feira, 28 de junho de 2013


Se doeu tem que falar. Se incomodou tem que explicar. Se tá ruim tem que ajeitar. Se estragou tem que consertar, ou então jogar fora, entende?
Não dá pra passar a vida inteira com as coisas entaladas na garganta, feito espinha de peixe que não desce e arranha toda vez que a gente engole...(Clarissa Correa)
"Quando, ao rever retratos antigos, me peguei cantarolando velhas canções, percebi que ainda há dentro de mim, inequívocas manifestações de amor em estado bruto. Desgastado pelo avanço do tempo, esmaecido por décadas de hibernação, mas nem por isso menos amor... "(RM 28.06.2013)

Escrevi estes versos (em linguagem implícita) para alguém que por certo tempo foi muito especial para mim (não lembro o ano...). 
Na época a querida Mãe de minha amiga Ana Maria Badura e eu dividíamos a mesma sala numa empresa local, cujo empregador me nego a citar prá "não dar moral, assim, de graça".

E ela traduziu o texto para o espanhol, que acabo de resgatar entre meus arquivos, que ora compartilho:




VOCÊ

Você é o meu segredo mais querido, 
O meu sonho insensato
E a sensatez de minh’alma.
A covardia que aflora
Quando de você recordo
É a realidade mais viva,
Testemunha desse amor.
Você é a minha tristeza
Que me diminui e me apaga
Quando é plena primavera
E a flor exala o cheiro da paixão.
Você será permanente
Estado de êxtase e glória
Mesmo quando os campos verdes
Cobrirem-me a face e me calarem o som.

Tradução

“TU”

TU ERES mi secreto más querido
mi sueño insensato
y la sensatez de mi alma.
La cobardia que aflora
quando de TI me recuerdo
es la realidad más viva,
testigo de este amor.
TU ERES mi tristeza
que me diminuye y me apaga
quando es plena primavera
y la flor exala el olor de la pasión!
TU SERÁS permanente
estado de extasis y glória
aún cuando los campos verdes
me cubrem la face y me callen el sonido.

domingo, 16 de junho de 2013

15 Coisas Que Você Deveria Abandonar Para Ser Feliz

Há uma lista de 15 coisas que, se você desistir de todas elas, isso vai fazer sua vida ficar muito, muito mais fácil e muito, muito mais feliz. Nós nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores, estresse e sofrimento – e ao invés de deixá-las todas irem embora, agora… Ao invés de permitir que nós mesmos vivamos sem estresse e felizes… Nós nos agarramos a elas. Não mais. Começando a partir de hoje, nós desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais, e nós abraçaremos a mudança. Preparado? Aqui vamos nós:

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo 

Há tantos de nós que não conseguem suportar a idéia de estarmos errados, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor, para nós e para outros. Isso não vale a pena. Quando você sentir a necessidade “urgente” de entrar em uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo o seguinte: “Eu preferiria ser a pessoa certa ou a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente grande desse jeito?”

2. Desista da sua necessidade de controle 

Esteja disposto a desistir da sua necessidade de sempre controlar tudo que acontece a você e em volta de você – situações, pessoas, eventos etc. Seja com seus amados, colegas de trabalho ou somente estranhos que você encontra na rua – apenas permita-os ser. Permita que tudo e todos sejam como eles são e você verá o quão melhor isso vai fazer você se sentir. “Ao se desapegar, tudo se torna realizado. O mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando você tenta e tenta, o mundo se torna mais do que vencer.” (Lao Tzu) 

3. Desista da culpa 

Desista da sua necessidade para culpar outros pelo que você tem ou não tem, pelo que você sente ou não sente. Pare de dar seus poderes para outros e comece a assumir as responsabilidades da sua própria vida. 

4. Desista da sua conversa interior derrotista 

Oh, meu Deus! Quantas pessoas estão machucando a elas mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e repetitivas? Não acredite em tudo que sua mente está lhe dizendo – especialmente se é negativista e auto-destrutiva. Porque você é melhor do que tudo isso. “A mente é um instrumento supremo se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito destrutiva.” – Eckhart Tolle 

5. Desista das suas crenças limitantes 

Sobre aquilo que você pensa que pode ou não pode fazer, sobre o que é possível ou impossível. De agora em diante, você não mais irá permitir que suas crenças limitantes mantenham você paralisado no lugar errado. Abra suas asas e voe! Uma crença não é uma idéia presa pela mente, ela é uma idéia que prende a mente. – Elly Roselle. 

6. Desista de reclamar 

Desista da sua necessidade de reclamar sobre aquelas muitas, muitas, muuuuuitas coisas – pessoas, situações, eventos que lhe fazem infeliz, triste e deprimido. Ninguém pode fazer você infeliz, nenhuma situação pode fazer você triste ou miserável a não ser que você permita que isso aconteça. Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em você, mas sim como você escolhe olhar para tudo aquilo. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

7. Desista da luxúria das críticas 

Abandone sua necessidade de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes, e mesmo assim somos iguais. Todos nós queremos ser felizes, todos nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos. Todos nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós. 

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros 

Pare de pensar tão seriamente em ser ago que você não é somente pra fazer os outros gostarem de você. Isso não funciona desse jeito. No momento que você pára de tentar tão seriamente ser algo que você não é, no momento que você tira todas as suas máscaras, no momento que você aceita e abraça seu eu verdadeiro, você descobrirá as pessoas sendo atraídas por você, sem esforço algum. 

9. Abandone a sua resistência à mudança

Mudar é bom. Mudar irá lhe ajudar a ir de A a B. Mudar irá ajudar você a fazer melhorias em sua vida e também na vida de pessoas à sua volta. Siga seu destino, e abrace a mudança – não resista a ela. “Siga o seu destino e o universo irá abrir portas para você onde antes só haviam muros.” – Joseph Campbell 

10. Desista das etiquetas

Pare de etiquetar coisas, pessoas ou eventos que você não entende. Páre de chamá-los “estranhos” ou “diferentes”. Tente abrir sua mente, pouco a pouco. As mentes só funcionam quanto estão abertas. “A mais alta forma de ignorância é quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer 

11. Desista dos seus medos 

Medo é só uma ilusão. Ele não existe – você o criou. Está tudo na sua mente. Corrija o seu interior e tudo no seu exterior irá se encaixar. “A única coisa que nós temos que temer é o próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt. 

12. Desista das suas desculpas Coloque-as em um pacote e diga a elas que elas estão despedidas. Você não mais precisa delas. Um monte de vezes nós limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos. Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar nós mesmos e nossas vidas, nós nos tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas – desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais. 

13. Desista do seu passado 

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro parece tão assustador. Você deve levar em conta o fato de que o momento presente é tudo o que você tem e tudo que você irá ter na vida. O passado que você agora está buscando reviver – o passado com o qual você ainda sonha – foi ignorado por você quando ele era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz, e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara do futuro. Prepare a si mesmo, mas sempre esteja presente no seu agora.

14. Desista do apego 

Este é um conceito que, para a maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a você que isso era complicado pra mim, também. E ainda é… Mas não é mais algo impossível. Você fica melhor e melhor nisso com tempo e prática. No momento em que você desliga a si mesmo de todas as coisas, você se torna muito mais cheio de paz, tão tolerante, tão gentil e tão sereno… Isso não significa que você não dê o seu amor para estas coisas – porque amor e apego não têm nada a ver um com o outro. Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não coexistem. Livrando-se do apego, você chegará em um lugar onde você será capaz de entender todas as coisas sem tentar. Um estado além das palavras.

15. Desista de viver sua vida através das expectativas de outras pessoas 

Muitas pessoas estão vivendo uma vida que não é a vida delas. Elas vivem vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos, professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas. Elas esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E, eventualmente, elas esquecem delas próprias. Você tem uma vida – essa aqui, agora – e você precisa vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar que a opinião de outras pessoas distraiam você do seu caminho.

SOBRE O CURADOR DESTE ARTIGO

Nome: Rodrigo Santiago Rodrigo Santiago é co-fundador do Movimento Espalhe o Amor, com mais de 1 milhão de pessoas conectadas através das mídias sociais. É autor de dois livros e treinamentos na área de auto-desenvolvimento. Trabalhou por 10 anos com Sistemas de Informação, em empresas como Petrobrás, Vivo, Tim etc. Hoje, atua como Meta-Coach credenciado pela ISNS, a comunidade com os padrões mais exigentes do mundo nessa área. Visite o site do autor: http://sejainabalavel.com.br/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ruth de Aquino é colunista de Época
raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
Pode não parecer, mas sou romântica. Isso não quer dizer que precise ganhar flores. Talvez, por isso, nunca nenhum namorado ou marido me tenha presenteado com rosas. Eles se sentiriam deslocados na cena, no tempo e no espaço. Digamos que escolhi homens que, como eu, não associam amor a buquês. Sei que escolhi. Lembro cada vez em que me apaixonei e pensei: agora, é este.
Já ganhei árvores da felicidade... do meu atual namorado. Muito atual. Completamos 22 anos de namoro em abril. Comemoramos no mesmo mês, mas em datas diferentes. Eu, no dia em que nos conhecemos – foi uma espécie de “surpresa à primeira vista”. Ele, no dia em que fizemos amor pela primeira vez. Convidou-me para dormir em sua casa, por elegância, jamais carência. Voltei para minha casa. Já ficava claro ali, em abril de 1991, que eu queria apenas romance, não casamento. Ele também.
Amigos não se conformam quando nos tratamos de namorado e namorada. Como assim? Isso já virou um casamento! Não virou. Tenho ex-maridos, pais de meus filhos. Sei o que é morar na mesma casa, constituir família. Ele tem ex-mulher, mãe de seus filhos. Somos solteiros, não casamos oficialmente. Existe diferença entre casamento e namoro. Não somos marido e mulher. Não acreditamos em usucapião no amor.
A atriz Marieta Severo, de 66 anos, namora há oito o diretor de teatro Aderbal Freire-Filho. Ela falou para a revista Quem: “Moro na minha casa, ele na dele. Na minha cabeça, quando não se mora junto, se chama namoro. Gosto que seja namoro. Adoro esse nome (risos). Já vivi um casamento de 30 anos (com Chico Buarque, de quem se separou em 1996), está bom. Tenho uma vida familiar intensa, são sete netos”.
Meu namorado e eu também temos netos. Esse é outro preconceito com o namoro. Como se apenas jovens pudessem ser namorados. Às vezes, nos olham de viés e não acreditam. Como se namoros tivessem prazo de validade para passar à outra etapa. Sabemos que, qualquer dia, esse namoro pode acabar – talvez só a consciência da precariedade do amor o salve.
Olhem no espelho no Dia dos Namorados e perguntem: qual meu índice de chatice cotidiana? O namoro quase acabou poucas vezes – quando o Botafogo goleou o Fluminense, ou vice-versa. Não assistimos juntos a embates diretos. Se um time cismar em humilhar o outro, naquela noite não nos vemos. O romance sofre sempre que ficamos junto demais e caímos na armadilha clássica dos maridos e mulheres que implicam, cobram e reclamam. E se tornam malas. Quantas infidelidades são cometidas por desinteresse, mau humor e possessividade! Olhem-se no espelho no Dia dos Namorados, mesmo os casados ou sozinhos, e se perguntem: qual meu índice de chatice no cotidiano?
A primeira dedicatória de um livro de poesias dele dizia: “Para Ruth, companheira das praias de maio”. Eu tinha 36 anos, ele 42. O único desejo era dar prazer um ao outro, no outono de 1991. Não era premeditado, tínhamos poucas ilusões. O amor persiste pelo tesão físico e intelectual. E pela cumplicidade que resiste às diferenças de dois temperamentos fortes. Sempre fugimos dessa história de se fundir. Ou se ferrar... Cara-metade é uma expressão assustadora. Quantos se redescobrem quando viram ex! Conseguem um habeas corpus para o livre agir e pensar. E se reconhecem no verso de Fernando Pessoa: “Há muito tempo que não sou eu”.
É duro suportar uma longa solidão, a irregularidade do sexo. Mas muitas relações não têm salvação. Em 2011, o número de divórcios no Brasil cresceu 45,6%, segundo o IBGE. Isso significa o fim de 351 mil casamentos num ano. O advogado Luiz Octavio Rocha Miranda disse ao jornal O Globo que os casais se divorciam por crise financeira, desemprego do marido, salário superior da mulher, incompatibilidade cultural. Mais que por traição. Dos 108 processos que comandou nos últimos dois anos, o casamento mais curto durou a lua de mel. Aumentaram também as separações de idosos. Um casal, junto há 49 anos, decidiu se divorciar. “Perguntei à mulher, octogenária, o motivo”, disse Miranda. “Ela disse: ‘Doutor, quero morrer feliz!’.”
As mulheres que não vivem com seus parceiros mantêm seu desejo muito mais aceso que as mulheres vivendo na mesma casa com os maridos. A conclusão é de um estudo com 2.500 voluntários, feito por um psicólogo alemão, Dietrich Klusmann. Por que será? Uma pista: os maridos param de enxergar suas mulheres, não as olham mais com vontade e fogo. E esse é um dos maiores afrodisíacos femininos: perceber que ele quer você (ou que ela quer você, nestes tempos de Daniela Mercury). Se virar móvel ou utensílio, não há libido que resista.
O poeta e escritor Paulo Mendes Campos, morto em 1991, escreveu um livro de crônicas chamado O amor acaba. Foi relançado em abril e esgotou em menos de um mês. Dizem que é porque o amor anda em alta. Mas quando esteve em baixa?
Já que hoje todos parecem estar num mar de rosas, relevando tudo àquilo que até ontem era motivo para iniciar a terceira guerra mundial; 
Já que virou moda homenagear o marido como se ele realmente fosse o eterno e sonhado namorado e príncipe encantado;
Já que o Dia dos Namorados não é mais aquele Dia dos Namorados que eu conheci quando me apaixonei pela primeira vez... 
Decidi passar por aqui e registrar a minha mais sincera homenagem ao "PRESTADOR DE SERVIÇOS", aquele que é mais que um namorado, bem mais que um amigo "com benefícios" e muito mais que um marido com registro (ou não) em cartório.
O Prestador de Serviços pode ser contratado por tempo determinado ou "por empreitada".
É normalmente inteligente, esperto, coerente, engraçado, discreto, criativo, cuidadoso e corresponde exatamente àquilo que dele se espera. Não é acomodado, preguiçoso, hipócrita ou mentiroso, e também não apresenta desculpas esfarrapadas tentando burlar as cláusulas contratuais. Ele sempre FAZ por merecer cada recompensa; só isso, e nada mais que isso!
Teria muito mais a adicionar nesta minha homenagem ao meu PRESTADOR DE SERVIÇOS neste Dia dos Namorados, (já que não existe data específica para lembrá-lo), mas concluí que O SEGREDO É A ALMA DO NEGÓCIO (e isto já dizia a minha avó).
Então deixo aqui registrada esta declaração mais que romântica, dizendo que:
- SEMPRE VALE A PENA VER (você) DE NOVO !!!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Era uma vez... 
Muitos e muitos anos atrás (when I was so young), atendi aos insistentes apelos de Mamãe e Papai para acompanhá-los em um passeio, durante o qual visitariam parentes com os quais havia pouco contato e proximidade. 
Ok, ok, meio a contragosto, lá fomos nós.
Próximo ao nosso destino, encontramos mais uma parcela de nossa família que teve a mesma idéia e seguia para o mesmo endereço. Confesso que até hoje ainda não sei se este encontro foi combinado ou não, mas o fato é que, em caravana, aquele “programa de índio” passou a ficar interessante.
Chegamos ao portão, daqueles feitos com de sarrafo e já todo despinguelado, amarrado aos troncos de madeira com borrachas de pneu de bicicleta, troncos estes que também sustentavam uma cerca de arame farpado. Sobre esta cerca, cresciam desordenadamente heras selvagens, flores, chuchu e também se estendiam roupas “lavadas” para secar. E ao que constatei, aquelas roupas já estavam por ali secando há vários dias...
Entreolhamo-nos. Risos contidos. Seguiu-se uma ordem de “silêncio e respeito” que só aquele olhar de Mamãe sabia sugerir.
Batemos palmas. Foi um susto. Surgiram cachorros de todos os tamanhos, raças e cores, vindos dos mais diferentes cantos daquela morada, seguidos de uma senhora desconfiada que se aproximou do portão perguntando quem éramos e o que queríamos.
Uma vez apresentados, convidou-nos para entrar. Sobre o lavador, havia louça suja desde o tempo da segunda guerra mundial; gatos, cachorros, galinhas, todos os animais enfim, freqüentavam o mesmo ambiente, ou seja, a casa, mais precisamente aquela cozinha, onde fomos acomodados.
Alguém manifestou sede e lhe foi servido um copo de água, que sequer foi levado à boca por estar engordurado e com muito mais impressões digitais que o cenário de um crime. 
Então aquela descontente senhora passou a relatar suas dificuldades, dizendo que seus parentes ignoravam sua existência, que necessitava de roupas para si e seus filhos, que havia falta de alimentos, etc e tal, ao que foi interrompida por uma das visitantes que lhe perguntou: 
- E o que foi feito de todos aqueles alimentos e todas aquelas roupas que trouxemos há cerca de um mês? Eram tantas e dos mais diferentes tamanhos, que serviriam para todas as estações do ano. 
A velha (nem tão velha assim) retrucou:
- O que tinha de bom “nóis” comeu, mas tinha muita coisa que “nóis” nem gostava. Então “ponhô fora”.
- Ah, e aquelas roupas? Já estavam todas sujas, encardida mesmo. Aí joguei tudo fora... 
Naquele dia, naquele lugar, quem teve sede não bebeu, quem precisou ir ao banheiro, não foi e quem reclamava de possuir pouco, passou a pensar duas vezes antes de abrir a boca. 
POBRE, não é aquele que pouco possui, mas sim aquele que não sabe dar valor e ser grato pelo que tem. 

(Lembrei deste episódio no momento em que me deparei com esta figura na rede. Foi mais ou menos isto que encontrei naquela visita)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Esta é para aquele que será o meu amor para sempre. Ele não foi um amor destes tolos, apenas cheio de desejo e gozo, mas 'também' cheio de desejo e gozo. 
Para mim, foi e é, um amor amigo, cumplicidade, parceria, confiança, coragem e realização.
Não é perfeito, nem pretende ser, mas é presença, mesmo quando ausente. 
O que tivemos e vivemos é infinito pois está perpetuado em seu fruto, que nos transformou em um amor ao cubo."
(Para o Marcos, pai de meu filho Matheus)
"Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida, sobrou amizade, saudade, respeito. Já que fomos tão inábeis para o amor, restou enfim, essa ternura encabulada, nossas conversas intermináveis e todas estas emoções disfarçadas..." (Marla de Queiroz)
"Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança."
(William Shakespeare)
"É preciso escrever o mais possível como se falasse e não falar demais como se escrevesse."
(Charles Saint-Beuve)
"As mulheres coram por ouvirem falar daquilo que não receiam de modo

 algum fazer." (Michel de Montaigne)
Mistério... As crianças do condomínio localizaram hoje nosso gato Giga, escondidinho atrás do motor no andar térreo do nosso prédio. Quando fui recolhê-lo, estava todo encolhido, sentindo-se encurralado e assustado, observado por aquelas carinhas estranhas.
Das duas, uma. Ou ele saiu de mansinho, aproveitando um momento de descuido enquanto eu "faxinava" o apartamento deixando a porta aberta, ou inaugurou o espaço aéreo através da janela da lavanderia. Como saber?
O fato é que está silencioso e arisco, passando a maior parte do tempo deitado sempre no mesmo lugar e todo enroscado. Não demonstra nem dor, nem fome. Está estranho, até pediu e permaneceu no meu colo. Acho que levou um cagaço, pensando que não voltaria a ter àquela vidinha de marajá.
Dias atrás eu o chamei, ele não apareceu e eu precisava pagar umas contas e resolver uns compromissos. Deixei comida, água, liguei o som e saí, na boa. Voltei três horas mais tarde e, onde estava o bichano? No guarda-roupas do meu filho, cujas portas são de correr. Se tivesse se aboletado no meu, teria conseguido sair.
Ainda vai aprender muitas lições... De qualquer forma, vou ficar de olho.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Memórias ( 01 )

Lembrei de um dia em que levei meus pais e meu filho para um pesque-e-pague, lá para as bandas do Ribeirão Grande do Norte.
Meu Filho contava com pouco mais de três anos e nosso Pai Giga, já bastante debilitado e sem poder falar, estava devidamente acomodado em sua cadeira de rodas, todo faceiro. Ele adorava "passear" (uma das poucas palavras que conseguia balbuciar depois do seu último AVC).
Nossa Mãe Traudi naquele tempo ainda cultivava seus longos cabelos escuros, ajeitados em forma de trança/coque. Todos demonstravam muita ansiedade e alegria naquele programa de domingo e não viam a hora de jogar os anzóis.
O local era de difícil acesso, mas o dia prometia boa pescaria. Nossa Mãe estava com muita sorte e Papai não ficava atrás. A mim cabia colocar as iscas, enquanto meu filho reclamava que elas desapareciam muito rapidamente (era a sua primeira experiência como pescador).
Foi quando a sua linha balançou freneticamente e ele, todo agitado, puxou o anzol para ver o que havia pescado.
Deitado sobre a grama debatia-se minúsculo peixinho com o anzol preso às guelras, observado de perto pelo olhar condoído de seu pescador, que implorava:
- Tira o anzol dele Mamãe, ele é um peixinho criança! A Mãe dele deve estar muito triste, procurando por ele dentro da lagoa. Não deixa morrer, por favor!
Pedido feito, pedido atendido. Assistindo o peixinho retornar ao seu habitat, meu pequeno pescador deixou de lado o anzol e sentou-se no barranco, ao lado do avô, onde permaneceu em silêncio por alguns instantes,   reflexivo e olhando para o lago. E então decretou:
- Não vou mais comer peixinhos, eles agora são meus amigos.
Foi difícil disfarçar a emoção e contra-argumentar. Dos peixes pescados, limpos e fritos, meu filho não aceitou um pedaço sequer, mantendo-se firme e determinado de que eles eram seus amiguinhos e que TODOS deveriam ter sido devolvidos ao lago.
E assim foi, por muito tempo. Para fazê-lo comer peixes, frango ou outras carnes, era necessário processá-las de tal maneira que não as identificasse.
Esse é o meu guri; ainda hoje sensível, questionador e defensor de todos os seus amigos, não importando a sua forma.

terça-feira, 28 de maio de 2013

"Gatos amam mais as pessoas do que elas permitiriam. Mas eles têm sabedoria suficiente para manter isso em segredo"
(Mary Wilkins)

(O gato da foto é o nosso Giga)


Abra mão!
(Lisiane Szeckir)

Nesta vida louca, no meio da correria das nossas rotinas, às vezes parece que falta algo. Assim, nos vemos em busca de coisas, sensações, sentimentos, pessoas, sem mesmo saber o porquê. Talvez você ache loucura, talvez até não concorde. E está tudo bem. Mas ainda assim sei que em poucos momentos do seu dia (ou em muitos) lá estão os pensamentos de que algo poderia ser diferente. Por mais que não concordemos, acabamos por olhar para pequenas caixinhas condicionadas por clãs familiares, associações e grupos de amigos como se fossem a realidade. E nos acostumamos com a média. E aceitamos que nem tudo dá para ser perfeito. E nos condicionamos a aceitar a vida como está. E aí, quando menos esperamos, um lampejo de lucidez diz que falta algo. Talvez o que esteja faltando seja olhar pra você mesmo. Para o quão interessante você é, com todas as suas qualidades e defeitos também, porque estes também nos sustentam. Somos 7 bilhões de histórias incríveis e nos acostumamos ao modelo, ao médio, e enfim, ao medíocre. Não é à toa que achemos que falta algo em nossas vidas. Somos condicionados a acreditar que não somos bons o bastante, que não temos o bastante, que não fazemos o bastante. A culpa então nos ajuda a manter bem firmes as grades que nós mesmos criamos, para que o mundo seja cada vez mais ‘normal’. Que tal mudar o cenário? Talvez ao fazer essa pergunta, você se dê conta que a questão não é essa, porque você já sabe que quando muda, as respostas e tudo a sua volta mudam também. Somos apegados ao nosso costume, à nossa mediocridade, ou zona de conforto, se assim preferir. O grande desafio é abrir mão de tudo o que não faz bem, de tudo que nos deixa distantes do que chamamos de felicidade. O passo, porém, não é lá muito fácil e tem preço. Você perde coisas, situações e pessoas que aceitam ser mais ou menos a vida toda. Essas não tem mais sintonia com suas escolhas. Mas talvez essa seja justamente a saída. Abrir mão. Se você aceitar esse convite que vez ou outra a vida lhe faz, tenha a certeza de que seu mundo não será mais o mesmo. E talvez você perceba que é exatamente isso que queria.

Sobre Lisiane Szeckir Lisiane Szeckir é publicitária com Especialização em Comunicação pela ESPM/POA. Analista Comportamental e Master Coach formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com reconhecimento internacional pelo ICI (International Association of Coaching Institutes), ECA (European Coaching Association) e GCC (Global Coaching Community). Docente na Escola de Governo do Estado do RS, na ADVB-RS e na Univates – Lajeado. Diretora da Líbera Treinamento e Capacitação, atua há 14 anos na área de desenvolvimento humano, através de programas nas áreas de atendimento, comunicação, equipes, formação de líderes e coaching.
Sartre definiu boa parte das angústias existenciais quando sintetizou: "o inferno são os outros". Que outros representam nosso inferno e por que permitimos que assim seja? Em que medida esses 'outros' representam nosso lado sombra, negado, sendo por este motivo tão incômodos? Ah! Essa maldita vontade de espelho! Deste espelho que permitimos e queremos publicizar, que nos mostra tão perfeitos... O inferno sempre serão os outros, até que consigamos percebê-los em nós mesmos e mudar o que podemos: nossas imperfeições e a forma de enxergar os demais. Caridade não é doação material. Não somente. É principalmente - e sobretudo - parcimônia na avaliação externa e compreensão sem julgamentos. Isso pede humildade. Rompe a vaidade.
(Texto de Annemarie Janssen - nossa sobrinha)
O Batismo é um ritual sagrado, de apresentação e inclusão na Igreja, quando pais e padrinhos se comprometem a vivenciar, testemunhar e ensinar seus filhos e afilhados a serem cristãos autênticos e fiéis seguidores de Jesus Cristo. 
Durante a cerimônia, enquanto a água pura é derramada sobre a cabeça do apresentado, é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, tornando-o, para sempre, um filho de Deus e membro inalienável da comunidade daquela Igreja.
FOI ISSO QUE APRENDI. 
Mas nós muitas vezes esquecemos dos propósitos e preceitos que nos foram transmitidos, deixando de segui-los ou praticá-los, agarrando-nos a deuses mundanos e temporários que nos trazem satisfação imediata e transitória, seguida de imenso vazio.
E É ASSIM QUE AS VEZES ME SINTO!
Mas o Batismo continua sendo um SÓ, um momento único sem direito a reprise.
É NISSO QUE EU ACREDITO,
posto que Deus já me conhece, já me viu a face e acompanha meus passos, minha história. Sou eu que, ao lhe virar as costas e ignorar seus ensinamentos, chego as vezes ao fundo do poço de onde, na certeza do perdão e do recomeço, a Ele, resignada, me apresento dizendo:
- Eis-me aqui SENHOR! 

(Eu que escrevi)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

"É um amor pobre aquele que se pode medir." 
(William Shakespeare)


"Tenha como regra na vida nunca se arrepender e nunca olhar para trás. O arrependimento é um terrível desperdício de energia; você não pode construir sobre ele, e ele é bom apenas para se ficar revolvendo." (Katherine Mansfield)
 "Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!" 
Mário de Andrade (1893-1945)

sábado, 25 de maio de 2013

   HOMEM


Não te quero membros rijos,
músculos tesos, olhar sedução.
Não te quero contra,
te quero com.
 Não te quero homem
adorno de quartos escuros
 entre sussurros e gemidos;
 Gladeador imbatível
 entre lençóis delicados.
Quero-te homem-amigo,
 de mãos dadas com a vida,
 sem metas, sem objetivos
ou obstáculos a superar.
Quero-te cumplicidade
 ombro amigo e confidente,
 que me permita não ter vergonha
 nem mesmo quando eu chorar.
 Não te quero carne, desejo,
 Quero-te alma irmã,
Quero-te apenas HOMEM!
(Eu que escrevi)
"Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.

Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque, por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar." (Fernanda Gaona)

quarta-feira, 22 de maio de 2013



"…Eu vou lembrar dos beijos 
E dos nossos lábios crus com amor 
E como você me deu Tudo o que tinha 
E como eu Lhe ofereci o que restava de Mim, 
E eu vou lembrar de seu pequeno quarto 
Da sensação de você 
Da luz na janela 
Seus registros
 Seus livros 
Nosso café da manhã
 Nossas tardes, nossas noites
 Nossos corpos juntos derramados
 Adormecidos
 As correntes minúsculas que fluem
 Imediatas e eternas
 Sua perna minha perna
 Seu braço meu braço 
Seu sorriso e o calor 
De você
 Que me fez rir Novamente." 
 (Charles Bukowski)

terça-feira, 21 de maio de 2013

 

(Sinceridade? Aquela criança que eu fui, esperava muito mais de quem hoje sou)

"Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida. É sonhar junto sem se sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é 'falta' de liberdade. Compromisso é o 'exercício' da liberdade de estar com alguém."

(Autor Desconhecido)

PENSE NISSO...

PERTO DE MORRER, UM HOMEM FEZ 3 PEDIDOS

1) Que seu caixão fosse carregado pelos melhores médicos da época.

2) Que os tesouros que tinha, fossem espalhados pelo caminho até seu túmulo.

3) Que suas mãos ficassem no ar, fora do túmulo e a vista de todos.

Alguém surpreso perguntou:
Quais são os motivos?
Ele respondeu:
1) Eu quero que os melhores médicos carreguem meu caixão, para mostrar que eles não têm o poder de curar na face da morte.
2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que todos possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam.
3) Eu quero que minhas mãos fiquem para fora do caixão, de modo que as pessoas possam ver que viemos com as mãos vazias, e saímos de mãos vazias; para morrer você não leva nada material ...

"TEMPO" é o tesouro mais precioso que temos, nós podemos produzir mais dinheiro, mas não mais tempo...!

O melhor presente que você pode dar a alguém é o seu tempo!
 
Fiz mal em envelhecer. Foi uma pena. Eu era tão feliz em criança..."
Antoine Saint-Exupéry - Piloto de Guerra 1942

(Nem sei se concordo, pois não posso afirmar se era mesmo felicidade o que sentia nos meus tempos de criança. O que lembro e afirmo ter vivido, foi um tempo em que desconhecia afetos simulados. Tudo era tão intenso.)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Nós

Sou barco parado,
És porto seguro,
Sou corpo cansado,
És vida... futuro!
Sou caminho torto,
És segura estrada,
Sou coração morto,
És vida encantada.
Sou lágrima triste,
És sorriso aberto,
Sou quem só existe,
És vida ao certo.
Sou dor, sou tristeza,
És beleza sem par,
Sou quem dá a certeza,
És quem vou amar!!!
(Eu que escrevi)

Felicidade

"Felicidade não é sobre quem grita mais alto. É sobre quem sabe sorrir sozinho".
(é nesta que acredito...)

Para aquele que me disse que quer aprender a twittar...

Nunca procurei e nem quero um final feliz, já que não creio que todos os finais sejam felizes, muito pelo contrário, pois se assim fossem, jamais terminariam. Gostava mesmo é dos começos, esses sim eram de uma felicidade ímpar, pois tudo no começo é novo, inesperado e sempre passa a ideia de que será para sempre. Não quero e nem procuro alguém com quem possa ter um final feliz; o que eu queria muito, na verdade, era ter encontrado alguém com quem pudesse ter sido feliz a vida toda. Mas não aconteceu. O que me conforta e no que acredito é que, muitas vezes, pequenos fragmentos de felicidade ao longo da vida acabam tendo o mesmo valor, ou até mais. Basta querer recordá-los. E sorrir. (Mesmo que maliciosamente...)
(23/abril/2013 - Eu que escrevi)

domingo, 19 de maio de 2013

Vivendo e Aprendendo ( 1 )


Durante muitos anos sofri de "Oniomania". Chegou um tempo em que meus débitos mensais comprometiam três vezes o meu salário fazendo com que apelasse para seguidos créditos bancários, quitando as pendências junto aos credores e causando a falsa impressão de liquidez. Até a chegada do novo mês, quando recebia os proventos, que eram ainda mais magros com os descontos dos valores em consignação, com a agravante de que neste intervalo já havia feito novas e desnecessárias aquisições, com justificativas totalmente incoerentes. E precisei de amigos. E estes me ajudaram. Mas da última vez, não sem antes deixar bem claro:- "PAGUE SUAS CONTAS E PROCURE SABER O QUE TE FAZ AGIR DESTA MANEIRA. E NÃO ESQUEÇA:- DEVOLVA-ME O VALOR NO PRAZO COMBINADO, SOB PENA DE PASSAR VERGONHA EM PÚBLICO". E este "susto" foi o meu melhor psiquiatra, àquele que me fez despertar. A partir daí iniciei uma longa viagem para dentro de mim, descobrindo e aceitando as minhas falhas, assumindo, principalmente, que “terceirizava” minhas culpas para justificar a minha ansiedade e compulsão. Agradeço também ao meu filho, meu anjo da guarda, que passou a agir como se fosse minha consciência, chamando minha atenção em público, quando eu caia em tentação dizendo em alta voz: “MÃE, VOCÊ NÃO PRECISA DISSO”. Afinal para viver feliz é preciso tão pouco. É preciso que sejamos nós mesmos, assumindo-nos e responsabilizando-nos pelo que somos ou fizemos de nós…

(Eu que escrevi)

(*) Oniomania = (do grego onios, à venda, e mania, insanidade) é o termo técnico para o desejo compulsivo de comprar, mais comumente conhecido como síndrome do comprar compulsivo.

Palavras que me tocam...


Você não precisa me fazer juras de amor,
se não o sente.
Nem me perdoar,
se tiver razão,
me abraçar, se não tiver vontade
ou me beijar, se não houver motivo...
Também não precisa me procurar
contra a vontade,
Ou, quem sabe, falar comigo,
se estiver zangado.
Você não precisa me fazer promessas
de espécie alguma,
seja de confiança, de paixão ou coisa assim.
E quando sentir vontade de dizer e fazer
todas essas coisas.
Não o faça!
Somente para quebrar o silêncio,
diga o que para mim significa mais,
bem mais do que todas essas coisas.
Diga apenas:
“- Senti saudade de você, sabia?”
(eu que escrevi)

É pedir muito?

sábado, 18 de maio de 2013

Estranho...

“Estranho o julgamento daquelas pessoas que mesmo não tendo conseguido construir nada para si e para humanidade, acham-se no direito de me julgar.Mas o que é mais estranho, é que não tenho medo dos que se dizem meus inimigos; eu tenho medo é dos que amo, pois só eles sabem como tocar meu coração, que é meu ponto mais fraco.” (Eu que escrevi)

Gostei, acho que vou usar como lema...

"Não deve causar surpresa o fato de que as crianças nascidas fora do casamento sejam geralmente as melhores cabeças; são o resultado de uma hora espirituosa. Os filhos legítimos muitas vezes resultam do tédio." (Theodor Hippel)

...e tem muito mais!

1.       Computador
2.       Dormir tarde
3.       Acordar mais tarde ainda
4.       Café com leite, açúcar e bolachão
5.       Água gelada
6.       Suco de laranja
7.       Coca Cola
8.       Camarões grandes (à milanesa)
9.       Palmito em conserva
10.   Sorvete prestígio (de coco e chocolate) e o de menta com chocolate
11.   Cantar,  quando estou sozinha
12.   Silêncio absoluto
13.   Roupas largas e irreverentes (de preferência peças únicas)
14.   Óculos de sol e sapatos (de preferência peças únicas)
15.   Músicas dos anos 80
16.   Morangos, muitos morangos
17.   Olhar o mar
18.   Amigos de verdade, mesmo que às vezes sumam sem dar notícias
19.   Apreciar paisagens
20.   Espeto corrido (muito mignon e coraçãozinho)
21.   Champingnon
22.   Salada de frutas
23.   Televisão (seriados, suspense, medical detectives, etc)
24.   Casa limpa, organizada e perfumada
25.   Jogar paciência
26.   Passear de carruagem de fogo (FUSCA)
27.   Afeto, carinhos, beijos e sexo (boas lembranças!)