sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Hoje cedo, ouvindo as notícias sobre Segurança Pública (roubos, arrombamentos, acidentes etc), em um "insight moment", lembrei de um episódio lá dos anos setenta.
Na época eu trabalhava em um "comércio no centro" e o entregador veio contando uma história no mínimo engraçada.
Disse ele que foi entregar uma compra na Rua Procópio Gomes e a cliente lhe contou que alguns dias antes, retornando de um passeio, ela "doidamente" tocou a campainha da porta da própria casa. Já estava contornando a morada quando alguém atendeu a porta da frente dizendo:
- Pois não, procura por quem?
Olha só a cara de pau do ladrão!
Ela, encagaçada, balbuciou uma justificativa qualquer, saiu de "fininho" do local e contatou seus vizinhos que cercaram a casa, enquanto um deles, solidário, foi de bicicleta chamar a polícia.
Na época, a segurança de nossa cidade era resguardada apenas pelo Nego Adão, o Nunes e um outro cujo nome não sei ao certo, acho que era o João Polícia (que mais tarde fazia vistoria no Ciretram).
Todos, também de bicicleta, retornaram ao local dos fatos para registrar a ocorrência, encontrando o meliante já imobilizado pelos vizinhos, amordaçado e acomodado em uma kombi, onde também foram colocadas as bicicletas dos "puliça", seguindo em caravana para a delegacia, que ficava ali próximo a Estação Ferroviária.
Nossa! como é engraçado lembrar de fatos antigos, que causavam alvoroço naquela nossa pequena cidade de então, quando todos se conheciam e a seus vizinhos, e se preocupavam uns com os outros (inclusive no aspecto da tal da moral).

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Quero um calmo coração, sem stress, sem ambição, pois da vida só se leva, a vida que a gente leva. Então, só por acordar, quero a Deus agradecer, pela graça de viver – e VIVER, sem disputar, sem ter nada que provar, sem mais nada a temer.
Não quero emagrecer, nem pensar em morrer, muito menos ter horários, compromissos desnecessários, acordar cedo, viver com medo.
Não quero virar fundista, endeusar algum artista, fazer regime e pensar que é um crime, andar na moda, dizer:
- SOU FODA!
Não tolero cobranças, convites para festanças, excursão de aposentados ou viagens para termais. Nem TER mais eu quero, tenho tudo que preciso e o que não tenho, improviso;
ÀS VEZES, MENOS É MAIS.

(escrevi hoje, ao acordar tarde e constatar o quanto sou abençoada - RM 20.08.2013)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

BAILE NA ROÇA...


Meados de 1978. Meu então namorado convidou-me e aos seus amigos para um programa diferente: Um baile na roça.

O “clube”, típico, rústico e frequentado em sua grande maioria por descendentes de alemães, foi literalmente invadido pelas moças e moços da cidade, que eram observados por aquele olhar inquisidor, daquele que reprova indumentárias e atitudes.
Dançamos e bebemos alegremente, até que a bebida começou a fazer efeito. Em companhia de meu namorado, dirigi-me ao balcão de bebidas e, tentando parecer super educada, informei ao “fiscal” (sim, havia um fiscal de bons modos no baile) que desejava uma toalete.
E ele foi curto e grosso na resposta:
- Não tem disso aqui; só tem cuba e cerveja. E virou-me as costas.
Para o nosso grupo tudo era motivo de riso, mas para mim, a necessidade falava mais alto. Então voltei a insistir, e desta vez junto a uma senhorinha de avental que “espiava” curiosa atrás da porta da cozinha. Mudei a pergunta:
- Por favor senhora, onde fica o banheiro?
E ela, meio desconfiada respondeu: 
- Aqui não tem banheiro, só PATENTE! 
- Ah! Isto, isto, respondi. E onde fica? 
- Lá no PASTO e lá dentro não tem luz.
Saí pela porta dos fundos e meu acompanhante tentava iluminar a “picada” com um isqueiro (picada é um caminho aberto, geralmente a foice ou facão, numa mata) .
Lá chegando e ao abrir a tramela (tranca para portas, moldada em madeira),visualizei e mentalizei o local, fechando-o atrás de mim. 
Após abaixar a lingerie, busquei me apoiar com a mão esquerda sobre o assento e só então percebi que não havia apenas um buraco no tampão de madeira e sim dois. Um “Senior” e outro “Junior”.
E o meu braço afundou no Senior, causando-me arrepios, risos e nojo.
E cadê o papel, gritei? 
Do lado de fora, meu namorado já bêbado e boca suja respondeu: 
- Usa o “Sabugo”; está na tua frente em um balde. (Conseguem imaginar a situação? Fazer o quê?) Voltamos do pasto, abraçados e rindo muito, e, por sorte, encontramos uma torneira afixada do lado de fora na parede do clube, onde pude higienizar as mãos e braços, evitando o assédio das moscas. Reencontramos alguns de nossos amigos ainda dançando freneticamente naquele salão, cujo piso estava polvilhado de farinha de milho para escorregar melhor, enquanto outros já tinham sido convidados a se retirar daquele “baile familiar” por mau comportamento, pelos “fiscais de bons modos” .
QUEM NÃO TEM HISTÓRIAS, NÃO VIVEU!!! 

(Em tempo:- A "Patente" estava edificada sobre um riacho, pois ouvia-se o barulho de água corrente e o quá-quá de marrecos ou patos. Bom apetite!)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atitudes que drenam energia

1 – Pensamentos obsessivos
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos
Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos
Falta de cuidado com o corpo Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

 4 – Fugir do presente
As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal
Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro
Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados
A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio.
Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza
A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

(Autor Desconhecido)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Em duas palavras posso resumir tudo que aprendi sobre a vida: ela continua.

 “In three words I can sum up everything I've learned about life: It goes on.”
 [Robert Frost]
"Tem um aviso na porta do meu coração: Quem não dança conforme o ritmo da casa, não perca tempo tocando a campainha."

Maria Bethânia no show “Drama – Luz da noite”

sexta-feira, 28 de junho de 2013


Se doeu tem que falar. Se incomodou tem que explicar. Se tá ruim tem que ajeitar. Se estragou tem que consertar, ou então jogar fora, entende?
Não dá pra passar a vida inteira com as coisas entaladas na garganta, feito espinha de peixe que não desce e arranha toda vez que a gente engole...(Clarissa Correa)