
Na época eu trabalhava em um "comércio no centro" e o entregador veio contando uma história no mínimo engraçada.
Disse ele que foi entregar uma compra na Rua Procópio Gomes e a cliente lhe contou que alguns dias antes, retornando de um passeio, ela "doidamente" tocou a campainha da porta da própria casa. Já estava contornando a morada quando alguém atendeu a porta da frente dizendo:
- Pois não, procura por quem?
Olha só a cara de pau do ladrão!
Ela, encagaçada, balbuciou uma justificativa qualquer, saiu de "fininho" do local e contatou seus vizinhos que cercaram a casa, enquanto um deles, solidário, foi de bicicleta chamar a polícia.
Na época, a segurança de nossa cidade era resguardada apenas pelo Nego Adão, o Nunes e um outro cujo nome não sei ao certo, acho que era o João Polícia (que mais tarde fazia vistoria no Ciretram).
Todos, também de bicicleta, retornaram ao local dos fatos para registrar a ocorrência, encontrando o meliante já imobilizado pelos vizinhos, amordaçado e acomodado em uma kombi, onde também foram colocadas as bicicletas dos "puliça", seguindo em caravana para a delegacia, que ficava ali próximo a Estação Ferroviária.
Nossa! como é engraçado lembrar de fatos antigos, que causavam alvoroço naquela nossa pequena cidade de então, quando todos se conheciam e a seus vizinhos, e se preocupavam uns com os outros (inclusive no aspecto da tal da moral).
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