sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Hoje cedo, ouvindo as notícias sobre Segurança Pública (roubos, arrombamentos, acidentes etc), em um "insight moment", lembrei de um episódio lá dos anos setenta.
Na época eu trabalhava em um "comércio no centro" e o entregador veio contando uma história no mínimo engraçada.
Disse ele que foi entregar uma compra na Rua Procópio Gomes e a cliente lhe contou que alguns dias antes, retornando de um passeio, ela "doidamente" tocou a campainha da porta da própria casa. Já estava contornando a morada quando alguém atendeu a porta da frente dizendo:
- Pois não, procura por quem?
Olha só a cara de pau do ladrão!
Ela, encagaçada, balbuciou uma justificativa qualquer, saiu de "fininho" do local e contatou seus vizinhos que cercaram a casa, enquanto um deles, solidário, foi de bicicleta chamar a polícia.
Na época, a segurança de nossa cidade era resguardada apenas pelo Nego Adão, o Nunes e um outro cujo nome não sei ao certo, acho que era o João Polícia (que mais tarde fazia vistoria no Ciretram).
Todos, também de bicicleta, retornaram ao local dos fatos para registrar a ocorrência, encontrando o meliante já imobilizado pelos vizinhos, amordaçado e acomodado em uma kombi, onde também foram colocadas as bicicletas dos "puliça", seguindo em caravana para a delegacia, que ficava ali próximo a Estação Ferroviária.
Nossa! como é engraçado lembrar de fatos antigos, que causavam alvoroço naquela nossa pequena cidade de então, quando todos se conheciam e a seus vizinhos, e se preocupavam uns com os outros (inclusive no aspecto da tal da moral).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário